Na última terça-feira (17/10), o vereador de Ilhéus Aldemir Almeida (PP) deu uma série de declarações inaceitáveis na sessão da Câmara Municipal. Dentre as quais relatou um episódio em Itacaré em que um casal gay se beijou em público, classificou o episódio como “afronta” “sem limites”, “uma viadagem sem precedentes”, que “tudo é uma questão de hora e lugar”, que novelas em que ocorrem beijos homossexuais “atentam contra a família” e “deveriam passar 1h da manhã”.

Observando essa fala, percebi que há uma repetição de uma parte da fala do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PATRIOTAS), que em um debate no Programa Super Pop em 2011, quando se referiu a um beijo gay em novela ou em público disse que deveria ocorrer depois da meia-noite. 

Qual o problema de um beijo gay? Qual o problema de um beijo hétero? Percebemos que estão tentando dá direitos a uns e retirar de outros, tendo em vista que a CF de 1988 garante a igualdade de todos perante a lei. Desta maneira, a afetividade em público não é afronta a ninguém, segundo a lei, o ato obsceno que não é afetividade, é definido como crime no Art. 233 do Código Penal brasileiro. Consiste na prática de obscenidade em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. 

Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Quero saber se o Vereador vai para a Marcha da Diversidade, e por ser uma Marcha organizada por um grupo que se diz “LGBT”, ao ver um beijo gay vai mandar parar tudo e mandar beijar só depois da 1h da manhã. Presepada a defesa de pseudos “LGBT”, em apoiar a fala do vereador. 

Veja a fala de Bolsonaro após os 10 min. no vídeo abaixo:

 

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